Hoje com todo o noticiário nacional e internacional referendando as instabilidades econômicas, políticas e sociais vivenciadas pela nação, sua imagem que já não era tão favoravelmente positiva, na mente da população mundial, deteriorou-se, tornou-se ainda mais vulnerável, ampliando estereótipo no imaginário coletivo internacional.

Cerca de 80 dias apenas nos separam da ação de sediar a XXXI dos jogos olímpicos de verão, e assim, o Brasil terá ainda mais projeção de suas condições, nada admiráveis e muitas até mesmo inseridas em um cenário caótico, incompreendido localmente e quiça no exterior.

Com todas as especificidades há uma narrativa assustadora sendo construída e que será multiplicada exponencialmente..

Mesmo com alterações no quadro político, que sugere modificações também de ordem econômica, situação gera insegurança, baixa estima e descrença.

Para todos os envolvidos, seja brasileiro ou não, o país, que pelo ranking da International Congress and Convention Association (ICCA), na edição passada referente ao ano de 2014, configurou-se entre os Top Ten de nações que mais recebem eventos internacionais, no 10º lugar, tem seu posicionamento ameaçado, fato que comprometerá os esforços de captações futuras.

A própria colocação na edição que está para ser divulgada a qualquer momento, tende a ser um reflexo desse ciclo, que já se arrasta há alguns anos e que parametriza dificuldades, cujas consequências tendem a ser avassaladoras no contexto de um mundo que vive, respira e aspira imagens e símbolos referenciais.

Investir em promoção de imagem internacional agora é totalmente inadequado e nada sagaz.

Antes de enaltecer nossas belezas e virtudes é preciso investir em uma comunicação pública uníssona, transparente, mobilizadora e persuasiva.

A abordagem deve ser focada em uma gestão de crise e que já deveria ter toda uma concepção de um vasto e estratégico plano de ações, repleto de iniciativas informativas, formativas e apaziguadoras.

É isso é para ontem…caso contrário os prejuízos serão latentes e seu efeito culminará em uma repulsa objetiva do país como destino sede de eventos e para o turismo de lazer.

E mais. Essa queda nos fará retroceder a níveis elementares do desenvolvimento turístico nacional.

Fica então mais um alerta: progredir sempre, estagnar às vezes, retroceder jamais.